Teratoma de ovário: conheça o tumor que pode ter dentes e cabelos!
Você sabe o que é teratoma no ovário? Explicaremos no que consiste e como surge esse tumor que pode ter dentes e cabelos. Vem ver!
Imagine um cisto que possui músculos, gorduras, cabelos, unhas e, até mesmo, dentes! Falando assim, parece assustador e perigoso, né? Mas nem sempre uma imagem diz tudo. Essa é a característica do teratoma no ovário, um tumor benigno geralmente (com raras exceções), que não costuma trazer prejuízos para a nossa saúde. Mas vamos entendê-lo melhor!
O que é teratoma no ovário
O teratoma de ovário, como mencionado acima, é um tumor benigno geralmente. Ele pode surgir e crescer em qualquer faixa etária nas mulheres, sendo mais comum na idade reprodutiva, que é a menacme.
Normalmente, o teratoma no ovário não afeta o ciclo menstrual, nem mesmo causa dor ou outra manifestação clínica e, por isso, não se fazem necessários tratamentos. No entanto, se for detectado algum desconforto local, pode ser feita a remoção do cisto, sem afetar o ovário.
Como surge o teratoma
O tumor se desenvolve diante das interrupções durante o processo de diferenciação das células. É como a diferenciação celular num embrião: células que ainda não têm uma função específica transformam-se em células especializadas (como células sanguíneas, células nervosas e células musculares).
No caso de um teratoma, as células germinativas não especializadas transformam-se em diferentes tipos de células especializadas e é justamente por isso que ele apresenta partes e tecidos aleatórios do corpo, como dentes e cabelos.
Normalmente, o teratoma não apresenta sintomas no início. Uma vez desenvolvidos, os sintomas do teratoma no ovário podem incluir:
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Dor pélvica (isso acontece quando o tumor exerce pressão excessiva sobre o ovário)
Formas de tratamento do teratoma de ovário
O teratoma no ovário pode ser detectado por meio de exame de imagem, tanto o ultrassom pélvico abdominal quanto o ultrassom transvaginal.
Quando é detectado que o tumor é benigno, apenas a sua remoção é o bastante. Caso seja cancerígeno, o que acontece mais raramente, podem ser necessário tratamentos complementares, como radioterapia e quimioterapia.
Atualmente, não há maneira conhecida de prevenir teratomas. Mas o tratamento precoce pode reduzir significativamente o risco de complicações.
Agora, conta aqui pra gente. Como andam suas idas ao ginecologista? Você é daquelas que não perde a consulta anual ou vai deixando sempre mais pra frente? Aqui, a gente sempre fala: mantenha seu controle ginecológico em dia. É a melhor forma de prevenção!
Tati Barros
Jornalista mineira, com mais de dez anos de experiência. É criadora e apresentadora do podcast Solteira Profissional, que aborda o universo de relacionamentos e sexualidade. Produz conteúdos para diversos veículos e formatos, com foco, especialmente, nas editorias de saúde, bem-estar e comportamento. Tem um grande interesse em pautas feministas e sempre está envolvida com essa temática.