Leucorreia ou corrimento vaginal: quando é preciso buscar tratamento
Você sabe o que é leucorreia? Explicaremos como diferenciar do corrimento vaginal comum e quando buscar tratamento médico! Confira!
O corrimento vaginal ou leucorreia é uma condição que comumente incomoda as mulheres ao longo da vida. Prova disso é que ele representa uma das principais causas de consultas ginecológicas: cerca de 30% dos casos.
Só que é importante ter em mente que nem todo fluido da ppk é sintoma de uma doença. As mulheres possuem uma secreção vaginal fisiológica, isso faz parte da nossa natureza.
Normalmente, esses fluidos fisiológicos são inodoros, homogêneos, leitosos ou transparentes, podendo apresentar variações de acordo com as influências hormonais (fase do ciclo menstrual, uso de hormônios, gravidez), orgânicas (excitação sexual) e psicológicas. Esse tipo de corrimento, vale dizer, não apresenta sintomas na vagina ou vulva, como dor ou coceira, tá?
Mas, vamos falar agora, de um tipo que merece uma atenção especial.
O que é leucorreia?
A leucorreia patológica nada mais é do que o nome científico para o corrimento vaginal que costuma estar associado a alguma doença ginecológica. Em 95% dos casos, a causa é uma dessas três condições:
Sintomas da leucorreia
Esse corrimento vaginal costuma apresentar os seguintes sinais:
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Sensação de desconforto pélvico.
Entretanto, vale dizer, muitas infecções genitais podem ocorrer sem nenhum sintoma. Por isso, vale ficar sempre com o olhar atento aos seus fluidos e, assim, poder identificar rapidamente qualquer alteração.
Uma dica é registrar tudo o que acontece com você ao longo do mês no calendário menstrual de Kira. Assim fica mais fácil observar os padrões dos seus fluidos vaginais em cada fase do ciclo menstrual.
Tratamento para leucorreia
O tratamento para leucorreia vai depender do diagnóstico realizado durante a consulta ginecológica.
Apenas depois de uma análise completa do corrimento, exame físico e muita conversa, será possível determinar a causa da leucorreia e o tratamento adequado para a melhora deste quadro. Jamais se automedique!
E você também pode prevenir esse quadro, sabia? Além de usar camisinha para prevenir as infecções sexualmente transmissíveis, como é o caso da tricomoníase, é importante adotar alguns hábitos para evitar a candidíase e a vaginose, que também causam a leucorreia. Anote:
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Durma sem calcinha, para deixar a ppk respirar;
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Use calcinha de algodão, que deixa a ppk mais arejada;
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Opte por usar roupas mais soltas e leves de modo a proporcionar uma boa ventilação da região íntima;
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Não fique muito tempo com o mesmo absorvente - o ideal é trocá-lo, no máximo, a cada 4 horas;
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Não fique com calcinhas ou biquinis úmidos, pois isso aumenta a umidade na região íntima e pode desequilibrar a flora vaginal, causando a proliferação de fungos e bactérias;
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A sua ppk merece um cuidado especial!
Tati Barros
Jornalista mineira, com mais de dez anos de experiência. É criadora e apresentadora do podcast Solteira Profissional, que aborda o universo de relacionamentos e sexualidade. Produz conteúdos para diversos veículos e formatos, com foco, especialmente, nas editorias de saúde, bem-estar e comportamento. Tem um grande interesse em pautas feministas e sempre está envolvida com essa temática.