Setembro Amarelo: sinais de risco para o suicídio em mulheres

A cada 40 segundos, uma pessoa se suicida no mundo. Segundo a OMS, o suicídio é considerado a segunda causa de mortes entre jovens no mundo, depois de acidentes de trânsito. 

Não é novidade que há um grande estigma em relação às doenças psiquiátricas. E quebrar esse silenciamento coletivo é essencial para evitar esses alarmantes números de suicídios. E é justamente para trazer conscientização sobre a importância de se cuidar da saúde mental e, com isso, reduzir esses casos, que foi criado o Setembro Amarelo.

Assim como existem o Outubro Rosa, voltado para a prevenção do câncer de mama, e o Novembro Azul, dedicado à prevenção do câncer de próstata, o nono mês do ano é dedicado à prevenção do suicídio e recebe o nome de Setembro Amarelo. 

O dia 10 de setembro é o dia mundial da prevenção do suicídio e, em todo o mundo, acontecem eventos que colocam um holofote nas pautas relacionadas às doenças mentais, que podem engatilhar ações suicidas. Alguns desses fatores são: 

Muito se fala sobre o Setembro Amarelo, mas você sabe como ele surgiu? Tudo teve início em 1994, quando um jovem de 17 anos, chamado Mike Emme, cometeu suicídio nos Estados Unidos. 

Seus pais e amigos não perceberam que o jovem tinha sérios problemas psicológicos e não conseguiram evitar sua morte. Abalados com o acontecimento, em seu velório, fizeram cartões decorados com fitas amarelas com a mensagem "Se você precisar, peça ajuda”. E essa iniciativa foi o estopim para esse movimento mundial de prevenção ao suicídio.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, o suicídio é a quarta causa de morte entre os jovens brasileiros de 15 a 29 anos.

E a campanha Setembro Amarelo passou a fazer parte do calendário nacional do Brasil, em 2013. Desde então, anualmente, são realizados eventos e ações que visam a prevenção ao suicídio.

Se você está passando por alguma situação difícil, precisando de suporte, ou conhece alguém que necessita, não hesite em buscar ajuda.

Ligue para o Centro de Valorização da Vida – número 188 (gratuito). O CVV conta com uma equipe que presta apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo de forma voluntária e gratuita todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo.

A gente aproveita para lembrar que a violência contra a mulher também pode causar danos emocionais. Então, converse com alguém sobre isso se precisar!

Lembre-se: você não está sozinha! Procure ajuda! 💛

Jornalista mineira, com mais de dez anos de experiência. É criadora e apresentadora do podcast Solteira Profissional, que aborda o universo de relacionamentos e sexualidade. Produz conteúdos para diversos veículos e formatos, com foco, especialmente, nas editorias de saúde, bem-estar e comportamento. Tem um grande interesse em pautas feministas e sempre está envolvida com essa temática.