Como prevenir uma gravidez indesejada
De qual maneira prevenir uma gravidez não planejada? Te explicaremos como prevenir a gravidez indesejada. Vem saber!
A gravidez indesejada pode ser um tema que causa tensão em muitas meninas. E, olha, vamos começar este texto com números que podem assustar mesmo: 62% das brasileiras já tiveram alguma gravidez não planejada!
Esse dado saiu de uma pesquisa realizada pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e conduzida pelo IPEC (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), em agosto e setembro de 2021.
O estudo revelou, ainda, que uma menor adoção de métodos contraceptivos, aliada ao uso incorreto/falha do método, associa-se a maiores taxas de gestações não planejadas. Além disso, houve um pequeno impacto da pandemia sobre o uso de métodos contraceptivos e sobre o planejamento reprodutivo.
Gravidez indesejada
A prevenção de uma gravidez não planejada é uma questão de saúde pública global. Isso porque há uma estimativa que mostra que 44% de todas as gestações não foram planejadas.
Gravidez não planejada
Estima-se também que, a cada ano, 6 milhões de gestações não planejadas, 2,1 milhões de partos não planejados, 5,6 mil mortes maternas e 3,2 milhões de abortos poderiam ser reduzidos. De que forma? Com educação sexual, orientação contraceptiva e acesso aos métodos mais eficazes.
Como prevenir a gravidez indesejada
Existem muitas opções para evitar uma gravidez. Mas olha só: o único método contraceptivo que impede a gravidez e também as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) é a camisinha, ok? Portanto, nada de abrir mão desse super protetor!
É composta por hormônios que inibem a ovulação e impedem a gravidez. São 21 comprimidos, que devem ser tomados todos os dias, no mesmo horário. Ao final, é feito um intervalo de 7 dias, para vir a menstruação. A eficácia pode chegar a 99,7%; no entanto, se houver erro nos horários, a eficácia cai e pode vir uma gravidez indesejada! Portanto, tem que ter disciplina!
Existem as seguintes opções de DIU:
> DIU de cobre: não possui hormônios e tem duração média de 10 anos. Ele atua na redução da viabilidade e da capacidade de o espermatozoide se mover no útero.
> DIU de cobre e prata: também é feito de cobre, mas tem junto um fio de prata, que promete aumentar a eficácia do DIU e diminuir a chance de intensificar o fluxo menstrual e a cólica.
> DIU hormonal: libera no corpo da mulher quantidades de lervonegestrel, um tipo de hormônio feito em laboratório que impede a gravidez. Esse tipo de DIU interrompe a menstruação, o que reduz as cólicas. Pode ser usado no tratamento de doenças como adenomiose e endometriose.
Trata-se de um dispositivo plástico depositado sob a pele que libera hormônios, inibindo a ovulação. Deve ser trocado a cada três anos e tem uma taxa de eficácia de 99,9%.
-
Anel vaginal
É um anel de silicone, parecido com um elástico de cabelo, que é inserido no canal vaginal por 21 dias. Nesse período, libera hormônios direto no útero. Deve ser retirado por 7 dias.
-
Injeção com hormônio
Este é um método que pode ser mensal ou trimestral, e funciona liberando hormônios lentamente no organismo.
-
Adesivo cutâneo
Funciona como um adesivo mesmo, que, ao ser colado na pele, libera dois hormônios, a progesterona e o estrogênio, para inibir a ovulação. Deve ser retirado por 7 dias por mês.
Quando procurar ajuda
Se você tem qualquer tipo de dúvida sobre qual é o método contraceptivo mais eficaz para você, procure o ginecologista. Não é porque um método funciona para a sua amiga que ele será o mais indicado para você. É essencial entender qual é o melhor para o seu corpo, considerando vários pontos, inclusive, o seu ciclo menstrual.
Conta aqui nos comentários, qual é o seu método contraceptivo favorito?
Tati Barros
Jornalista mineira, com mais de dez anos de experiência. É criadora e apresentadora do podcast Solteira Profissional, que aborda o universo de relacionamentos e sexualidade. Produz conteúdos para diversos veículos e formatos, com foco, especialmente, nas editorias de saúde, bem-estar e comportamento. Tem um grande interesse em pautas feministas e sempre está envolvida com essa temática.
