Sororidade

Como cuidar da saúde emocional

Kira
31 Jan, 2022
4 min. de leitura
Ilustração de uma menina se abraçando

A saúde emocional da mulher é importante em todas as fases da vida. Veja dicas para cuidar da sua

Ainda bem que hoje em dia estamos falando mais sobre saúde emocional. Muitas vezes chamamos de saúde mental, mas o ponto é o mesmo: a sua mente precisa de cuidados tanto quanto o seu corpo, não é mesmo? É importante estar sempre de olho na saúde mental, e, ainda mais no caso das mulheres, pois passamos não só por alterações hormonais ao longo do ciclo, mas também por pressões sociais para nos adaptar a padrões de beleza, comportamento e muitos outros. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos, condições como ansiedade e depressão são mais comuns nas mulheres, por exemplo.

 

desenho de uma menina meditando

 

Precisamos nos cuidar para evitar que essas doenças se instalem na gente. E também é importante lembrar que saúde emocional é mais do que a ausência de doenças: é poder viver com bem-estar, se sentindo bem com quem você é, e, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), é um elemento estrutural da saúde como um todo.

 

Então, pra você cuidar ainda mais de você mesma, separamos algumas dicas sobre como cuidar da saúde emocional.

1) Autoestima

Como você se vê é importante para a sua saúde emocional. Cultivar a autoestima contribui para manter a saúde emocional em dia. E mais do que gostar da sua aparência física, autoestima significa também gostar da pessoa que você é, inclusive sendo compreensiva com seus próprios defeitos.

 

Um bom exercício de autoestima é ficar atenta ao seu diálogo mental. Como você anda falando consigo mesma? Só se critica, só repara nas coisas ruins, naquilo que queria que fosse diferente? Você falaria com a sua melhor amiga desse jeito? Seja vigilante e comece a mudar esse discurso interno, oferecendo para si mesma carinho e acolhimento.

 

2) Conheça o seu ciclo menstrual

Nós, mulheres, somos regidas por fatores hormonais e, por conta disso, temos riscos maiores de sofrermos de depressão, pânico ou outras doenças emocionais. Mas isso não significa que as mulheres possuem uma "maldição" emocional – significa que você precisa entender seu ciclo, suas flutuações hormonais e o quanto seu ânimo e sua saúde mental também podem oscilar nessas fases.

 

O segredo é saber a janela de dias de maior tensão, especialmente para quem sofre com TPM, e tornar esses dias mais agradáveis pra você. Não marcar muitos compromissos, dormir e comer bem, descansar e se dar muito colo. Entender seu ciclo é entender mais sobre você.

 

desenho de três amigas fazendo um piquenique

3) Cuide da sua vida social

É importante ter amigos, construir relações, para sempre contar com uma boa risada e uma conversa sincera. Uma das coisas mais importantes para a nossa saúde emocional é ter a amizade de outras mulheres e aprender a construir mais sororidade nas nossas vidas.

 

Sororidade é o apoio entre mulheres – e isso passa por deixar de julgar as outras mulheres, sua aparência, seu jeito, suas escolhas.

 

Quando paramos de julgar alguém temos a chance de conhecer melhor essa pessoa, e a visão de vida que ela pode nos oferecer. Junto à construção da autoestima, poder formar um bom círculo de amizades é fundamental para superar de forma saudável os desafios de vida.

 

Cuidar da saúde emocional é cuidar de você, que é a sua melhor amiga, aquela com quem você vai conviver por todos os momentos da sua vida 😊 Mas não pense que dá pra fazer tudo sozinha. Se você sentir que não está bem, procure ajuda profissional. Um bom terapeuta pode ajudar você por meio de uma conversa ou de um tratamento terapêutico. Do mesmo jeito que não podemos normalizar a dor física, a dor emocional não é "normal", ela é uma dor e precisa ser respeitada e tratada. Não sinta vergonha, vá atrás de auxílio sempre que sentir que precisa de ajuda.

A Kimberly-Clark Brasil não oferece garantias ou representações quanto à integridade ou precisão das informações. Estas informações devem ser usadas apenas como um guia e não devem ser consideradas como um substituto para aconselhamento médico profissional ou de outro profissional de saúde.