Saúde e bem-estar

Já ouviu falar de ginástica íntima? Ela tem muitos benefícios

Camila Luz
20 Oct, 2022
4 min. de leitura
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A ginástica íntima pode ajudar a prevenir os escapes de xixi e ainda faz bem para a saúde sexual. Aprenda a fazer os exercícios a qualquer hora e em qualquer lugar

Igualzinho ao resto do corpo, a ppk envelhece e pode perder muito da sua vitalidade ao longo da vida. Por isso, precisamos cuidar dela e mantê-la ativa por meio da ginástica íntima, uma série de movimentos que trabalham a musculatura da região. Eles são fáceis de fazer e o melhor de tudo é que ninguém percebe! Dá para exercitar a ppk enquanto a gente toca a vida. Vamos descobrir como e por que você deve adotar os exercícios 🙂

 

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Ginástica íntima: para que serve?

Os músculos da região íntima ficam no assoalho pélvico, que compreende órgãos dos sistemas reprodutores, urinário e digestivo. Com o passar dos anos, ele vai ficando naturalmente mais fraco – o que acontece com todos os músculos do nosso corpo se a gente não os fortalecer. 

 

Como o assoalho pélvico vai ficando mais frouxo, também vai ficando mais difícil controlar o xixi, por exemplo, o que provoca os famosos escapes de xixi, quando algumas gotinhas acabam molhando a calcinha. A ginástica íntima, então, pode ajudar a prevenir ou a fortalecer o assoalho pélvico para reduzir esses escapes.

 

Mas os benefícios da ginástica íntima não param por aí. Segundo o Instituto de Longevidade, esses exercícios também podem ajudar a aumentar a lubrificação da ppk e a melhorar cólicas menstruais e prisão de ventre. Podem, ainda, aumentar a libido, a sensação de prazer na hora do sexo e, por consequência, a autoestima!

 

E se você está pensando que a ginástica íntima só serve para as mais velhas, está enganada, pois mulheres jovens também podem se beneficiar muito da prática. Além de ajudar a prevenir o enfraquecimento do assoalho pélvico, pode melhorar a sua vida sexual e a sua relação com própria ppk e saúde íntima. 

 

Para as mulheres que desejam ter filhos em breve ou estão grávidas, os escapes de xixi em decorrência do enfraquecimento dos músculos da região íntima também pode ser uma realidade. Então, bora colocar essa ppk pra trabalhar. 

 

Como fazer ginástica íntima: passo a passo

Para as iniciantes, a ginástica íntima é nada mais que apertar e soltar a musculatura da ppk. É o exercício mais fácil e eficiente que você pode encarar. Você pode tentar fazer agora mesmo, enquanto lê este texto, independentemente de onde estiver. 

 

Veja como fazer a ginástica íntima aperta e solta, segundo orientação de especialistas

 

Primeiro, contraia a ppk, fazendo o movimento que você faz para segurar o xixi. Segure por alguns segundos e solte. Se ajudar, acompanhe com a respiração: inspire enquanto vai prendendo, sinta contrair e subir um pouco os músculos. Solte quando soltar o ar. 

 

Assim como você faz na academia, comece com poucas repetições e vá aumentando. Pode começar fazendo 5 vezes, depois passar para 10, pelo menos duas vezes ao dia, depois para 30. 

 

Outra forma de ficar mais craque na prática é segurar a contração por mais tempo. Primeiro, segure por de três a cinco segundos. Com o tempo, passe a segurar por 10, depois 15, depois 20 e assim por diante. 

 

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Dicas para aperfeiçoar a ginástica íntima

A Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, separou algumas dicas para que você possa aperfeiçoar a sua prática de ginástica íntima e se torne uma craque:

 

  • Seja consistente: pratique todos os dias.

  • Encontre os músculos certos: você pode fazer o teste quando estiver fazendo xixi. Usando os músculos da ppk, corte o fluxo de urina. Depois, solte de novo. Esses são os seus músculos do assoalho pélvico.

  • Mantenha o foco apenas nos músculos do assoalho pélvico. Não contraia o abdómen, as costas e os braços.

  • Repita as séries de exercícios três vezes ao dia.

 

E aí, já tá praticando? 

 

 

 

Camila Luz 

Jornalista formada pela Cásper Líbero, estudou Mídias Internacionais na Université Paris 8 e é mestre em Jornalismo e Direitos Humanos, com especialização em Diplomacia, pela Sciences Po Paris. Escreve sobre saúde, ciência e tecnologia desde 2016, com maior dedicação à saúde da mulher. Também é consultora em comunicação para organizações internacionais. Vive em Washington D.C. (EUA) e é fã assídua dos livros da Elena Ferrante.

 

 

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