Dia do Orgulho LGBT: seja um aliado e ajude a causa!
Entenda a importância do mês e do dia do orgulho LGBT. Saiba como você pode combater a desinformação e a LGBTfobia no seu dia a dia. Clique e aprenda!
“Consideramos justa toda forma de amor!” Provavelmente, você leu essa frase no ritmo da música do Lulu Santos. Conhece ele? Bom, podemos considerar esse trecho um verdadeiro hino sobre o direito que temos de amar quem e como quisermos, independentemente da orientação sexual. E, no fim, é sobre isso o Dia do Orgulho LGBT, né?
O Dia Internacional do Orgulho LGBT (ou Orgulho Gay) é comemorado anualmente em 28 de junho em todo o mundo. A data tem como objetivo trazer conscientização sobre a importância do combate à homofobia, para enfim vivermos em uma sociedade mais tolerante, sem preconceitos e com total liberdade para cada um ser o que é.
Também é um reforço para a própria comunidade LGBTQIAP+, para que não se envergonhem de quem são, e que todos devem, sim, se orgulhar disso.
A escolha desse dia, em específico, tem uma razão de ser. Ele relembra um dos episódios mais marcantes na luta da comunidade gay pelos seus direitos: a Revolta de Stonewall Inn. Já ouviu falar?
Em 1969, a polícia de Nova York promoveu uma série de invasões em bares da cidade, que eram frequentados por homossexuais, seguidas de muitas agressões e prisões.
Mas, no dia 28 de junho de 1969, essa história mudou. Durante uma operação policial no bar Stonewall Inn, os clientes reagiram e iniciaram uma verdadeira revolução, com uma série de protestos que se estenderam para outras cidades dos EUA, que marcaram o início da conquista de direitos civis da comunidade LGBTQIAP+.
Mas, claro, precisamos reforçar que esse é um caminho longo que ainda tem muito a ser muito percorrido. Para se ter ideia, apenas em 2019, o Supremo Tribunal Federal brasileiro aprovou a criminalização da homofobia. E estamos falando do país que mais mata pessoas LGBTQIAP+ no mundo.
De acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB), em 2021, ocorreu uma morte a cada 29 horas no país, porém acredita-se, ainda, em uma subnotificação. Naquele ano, foram 276 homicídios (92% do total) e 24 suicídios (8%).
Segundo o relatório, os gays são metade das vítimas, com 153 casos (51%). Depois, são os travestis e transexuais com 110 casos (36,7%), lésbicas com 12 ocorrências (4%), bissexuais e homens trans com 4 casos (1,3%).
A luta por uma sociedade mais livre e igualitária passa por todos nós, inclusive por aqueles que não fazem parte da comunidade LGBTQIAP+. Ser aliado no combate à desinformação e ao preconceito é dever de todos, e algo que pode ser feito no dia a dia. Algumas atitudes são:
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Antes de tudo, reconhecer seus preconceitos;
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Evitar expressões preconceituosas e corrigir quando ouvir alguém as utilizando;
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Não se calar diante de atos LGBTfóbicos;
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Apoiar artistas e figuras públicas da comunidade;
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Ler obras de autores desses grupos e que abordem esses universos;
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Lutar por políticas públicas de inclusão;
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Votar em candidatos da comunidade e que possuam propostas a favor dos direitos LGBTQIAP+;
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Contratar profissionais travestis e transexuais.
Viva o amor e a diversidade!
Durante o mês do orgulho LGBT há eventos para celebrar a diversidade e aprender, com a própria comunidade. Aproveite para entender mais sobre como você pode ser uma pessoa aliada ativa para tornar o mundo mais seguro para todos e todas, independentemente de suas orientações sexuais!
Jornalista mineira, com mais de dez anos de experiência. É criadora e apresentadora do podcast Solteira Profissional, que aborda o universo de relacionamentos e sexualidade. Produz conteúdos para diversos veículos e formatos, com foco, especialmente, nas editorias de saúde, bem-estar e comportamento. Tem um grande interesse em pautas feministas e sempre está envolvida com essa temática.